Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

31 de agosto de 2011

A magia dos números

Com ou sem Postiga em campo, o Sporting, pelo menos até ao próximo jogo, jogou sempre com 10 jogadores do seu lado. Tendo-o vendido a um clube espanhol, então impossibilitado de exasperar mais as mentes leoninas, pode ser que vejamos em campo 11 jogadores com a nossa camisola.

Pode ser, não sei. Não garanto nada. Tempos tumultuosos, estes em que o Sporting compra jogadores por 8,8 milhões de euros sem primeiro adquirir um que preencha a posição mais débil do nosso plantel.

Apesar de ainda não estar confirmada a venda de Yannick, talvez o que muitos professam ser o 4º segredo de Fátima, o plantel, não estranhamente, está mais forte.

Postiga sai do Sporting com números de defesa-central com tendência para marcar golos. Pena Postiga ser avançado.

ps – com a crescente intromissão de novas pessoas em negócios de futebol, confesso não saber se comprámos o Elías, ou se ele foi comprado para nós.

30 de agosto de 2011

Boa notícia, vem aí o avançado que tanto desejamos…

… porque quem paga quase 9 milhões de euros por um jogador que não é de todo a principal preocupação do clube neste momento deve certamente ter um pouco mais de capital para comprar um jogador que é, para lá de qualquer dúvida, a principal carência da equipa: um avançado…que marque golos, obviamente. Concordo convosco, o título deste post é enganador. Um pouco como esta contratação, então.

Se não acontecer, se para o Sporting não vier o avançado que tão desesperadamente precisamos neste momento, estaremos a reviver os tempos nefastos da não há muito findada era Bettencourt, miserável e falida.

Uau!, quase 9 milhões de euros por um médio que não é de todo a principal necessidade do clube (quem refere a falta de um 10 pensa que o Matías é o quê?). A mais cara contratação de sempre do Sporting Clube de Portugal. Contratámos um jogador por 9 milhões de euros que não pode, por ter já representado outro clube nessa mesma competição, representar o Sporting na Liga Europa.

O facto de não ter sido recorrente primeira opção no Atlético Madrid não me preocupa nada, porque o Atlético, em Espanha, é um clube-cemitério de jogadores. Lendo muito rápida e sucintamente o que outros blogues leoninos escrevem sobre esta mais recente contratação do nosso clube, surpreende-me quem – blogue Fonte Segura - sequer ouse referir como ponto positivo deste negócio o facto de o Atlético Madrid não ter realizado um negócio por aí além. Incrível! Quando se ama de forma tão evidente um elenco directivo, todo e qualquer argumento surge – eu, portanto, não sou digno de me considerar um “verdadeiro Sportinguista”. A linha argumentativa, contudo, continua o seu caminho pouco são, porque, escreve o mesmo blogue, esta contratação empurra o investimento do Sporting para a época 2011/2012 para lá dos badalados 30 milhões de euros. Fixe!

Sucesso, é o que desejamos, porque se não acontecer, a falência do clube estará um passo mais perto de acontecer. É uma boa contratação até ao momento, bastante doloroso e surpreendente, em que somos informados do seu valor.

Uma contratação deve ser analisada não apenas olhando para o jogador em causa, mas também para as necessidades do plantel e para as possibilidades financeiras do clube. Dito assim, afigura-se difícil opinar que Elias, por uns exorbitantes 8,8 milhões de euros, é uma boa contratação. A ser bem contratado, uma realidade algo rara no Sporting Clube de Portugal, o que significaria ter no plantel um avançado que vale quase 9 milhões de euros? 20 golos, pelo menos? Presentemente, temos um que vale quase 20 golos…em três épocas.

O tempo dar-nos-á a sentença final, mas as premissas – o valor elevadíssimo e a ainda urgente necessidade por um avançado goleador - não me agradam. Ninguém tem razão se afirma que Elias é mau jogador, mas, conhecendo o que necessita o Sporting neste momento, sim, é uma má contratação. Entre um médio de qualidade acima da média e um avançado goleador, o que mais faz falta ao Sporting é tão óbvio quanto o branco do giz escolar.

Por enquanto, resta-me ir ao youtube e esperar que, indo contra 90% da realidade que advém dos vídeos lá colocados, as qualidades que surgem  no vídeo que agora estou a ver se façam apresentar ora em Alvalade, nossa casa, ora no campo de um qualquer adversário do nosso clube.

A minha opinião está escrita, mas concluo com um “Bem-Vindo Elias”. Faz a diferença. O Sporting Clube de Portugal precisa!

ps – terminei agora de ver o vídeo e também de ler algumas opiniões que me parecem mais interessantes do que as que visam apenas defender quem contratou Elias. É um bom jogador, não tenhamos dúvidas, com qualidade mais do que suficiente para fazer parte de qualquer plantel candidato ao título em Portugal. Mas, muito sinceramente, 8,8 milhões de euros é muito, muito dinheiro. O avançado, esse bicho que muito precisamos, onde está?

Focar os recursos disponíveis para suprimir o que realmente se encontra aquém das necessidades actuais do clube

A zona central do nosso meio-campo conta com jogadores como André Santos, Fito Rinaudo, Schaars, Matías Fernandez, Luís Aguiar e Marat Izmailov (sim, este é deveras versátil, mas pode muito bem jogar como 10). Honestamente, não precisando de colocar o meu Sportinguismo de parte para poder ser sério na seguinte opinião, o plantel edição 2011/2012 contém o melhor médio-defensivo do campeonato português, Fito Rinaudo, cuja capacidade de criar momentos de pressão e de recuperar a bola são soberbas, e o médio com maior margem de progressão em Portugal, André Santos. Izmailov, para mim o melhor jogador deste plantel, tem lugar garantido em qualquer onze do campeonato português. Matías Fernandez, estrela da criatividade da selecção do Chile, permanece raivosamente mal utilizado do ponto de vista táctico – custa muito incumbirem ao rapaz o mesmo que Jesus pede a Aimar? Luís Aguiar, afirmei/escrevi quando o rumor sobre a sua possível vinda para o Sporting se tornou mais do que um mero rumor, não tem lugar no Sporting, pelo que não entendo o critério pelo qual foi contratado – pedido de Domingos, isto é. Schaars, que em segmentos de adeptos leoninos começa a gerar impaciência e descrença, para mim atitudes totalmente equivocadas, é um mestre táctico. Cumpre o que lhe é pedido. Na nossa equipa, Schaars é um faz-tudo. Defende, preenche espaços e pressiona adversários, e ataca, encaminha a bola para outros jogadores e, mesmo que até agora sem sucesso, remata.

Uma achega sobre André Santos. Estava este rapaz na equipa dos juniores do Sporting, já eu apontava o dedo na sua direcção e dizia ao meu pai, ao meu lado no jogo Sporting vs Benfica, no Estádio de Alvalade, para a fase final do campeonato do dito escalão:”aquele, se lhe derem a oportunidade, vai ser um grande jogador no Sporting”. Mantenho a opinião. No entanto, não entendo que ele deva jogar como titular. Defensivamente, não é tão bom quanto Rinaudo. Ofensivamente, aqui o problema, é muito, muito fraco. O rapaz, em 20 passes, faz 18 para o defesa-central. Numa equipa como a do Sporting, que defronta quase sempre equipas inferiores, não é positivo ter na equipa um médio que não faz o jogo transitar para o sector ofensivo. A dúvida, a existir, é entre ele e Schaars. Ora bem, comparemos então ambos os jogadores: defensivamente, André Santos é melhor que Schaars, mas ofensivamente fica muito atrás do holandês, que frente ao Beira-Mar foi o assistente de passes para o único jogador que criou, consistentemente, perigo ao longo de uns exasperantes 90 minutos, Diego Capel. André Santos só deve jogar a titular se Rinaudo não puder jogar.

Dito isto sobre os jogadores que compõem o eixo central do nosso meio-campo, e não escrevo muito mais porque este campeonato conta três virgens jornadas e já se encontra mais corrompido do que uma reunião entre Pinto da Costa e Martins dos Santos num bar de alterne, por que vai o Sporting contratar Elias?

O Sporting necessita de algo que há muito carece na forma de pensar de quem decide: critério.

Precisamos de um avançado. Desesperamos por um avançado. A ânsia por um avançado que marque golos – olha! - é tal e qual a necessidade de carvão para um lápis. Carlos Freitas, evidentemente um recurso directivo que merece mais elogios do que o seu trabalho merece, por favor, contrata um avançado digno da posição, ou seja, e desculpem-me os vulgarismos, um que enfie a puta da bola dentro da baliza, e não um, como o Postiga, que remate para todos os lados menos para a direcção da baliza do adversário.

Como necessitamos de um avançado bom, não de um que preencha somente a lista de jogadores (um Postiga), todos os recursos disponíveis devem ser formulados para a contratação de um avançado de real qualidade.

Chegou a altura, como em outras alturas o fizemos, de contratar o jogador que para a história ficará como o “substituto do Liedson”. Se repararem, a história nunca deixou o Sporting solitário de um avançado goleador. Não indo muito para os confins da história do nosso clube, relembro-vos que depois de Acosta veio Jardel, e que depois deste veio Liedson. O mesmo exercício pode ser utilizado mais recuado no tempo.

A nós, Sportinguistas de coração em choque após um iniciar de campeonato abominável e destruidor de motivações e esperanças (esperando eu que seja apenas uma má fase que deu no último fim de semana o seu último suspiro), o que dizer, o que pedir? O mesmo de sempre: amor ao Maior, o Sporting Clube de Portugal, que para sempre será, tal e qual a música mais vezes entoada presentemente no estádio de Alvalade, o nosso grande amor!

ps – eu não bato palmas a quem não as merece. Não sou bonifrate da falta de qualidade. No passado fim de semana, a nossa equipa não honrou a camisola. A sentença deve ser dada no fim dos 90 minutos. A ver o que a equipa fez no dito tempo, a conclusão só podia ser uma: serem assobiados. Há que saber separar a instituição Sporting dos jogadores. Alguns não merecem, nem na bilheteira, representar o Sporting Clube de Portugal. O sector defensivo tresanda a falta de qualidade e, pior, concentração.

ps ao quadrado – a arbitragem continua a minar o jogo. Para quando uma atitude mais enérgica em relação a este podre elemento do futebol português? Ou foi o elenco Godinho domado por um pseudo-boicote, realizado à margem da lei e desprovido de seriedade? Porque continua o túnel de entrada coberto por um toldo quentinho e acolhedor? O Estádio de Alvalade não é um bordel para os árbitros, é a casa do Sporting Clube de Portugal, dos Sportinguistas, e na minha casa eu exijo respeito!

22 de agosto de 2011

Um campeonato, que conta apenas duas jornadas, que homenageia a obra a “Metamorfose” de Kafka

Ora vejamos:

Em apenas duas jornadas, o Porto tem 4 pontos a mais, o Benfica tem 3 pontos a mais, e o Sporting tem 2 pontos a menos.

Campeonato mutante. O Olhanense, apenas para fornecer um exemplo, que há minutos empatava com o Setúbal a 2 bolas, marca o golo do empate através de um jogador que devia ter sido expulso em Alvalade após brutalmente pontapear a jovem estrela Diego Rubio. É o desporto chamado “futebol”, um desporto que, enquanto permanecer intocável o obsceno poder exercido pelo árbitro, é escandalosamente manipulado por homens que não os que jogam à bola.

Estes factos – sim, são factos! – não desculpam a falta de futebol do Sporting, mas nem todos os campeões nacionais vencem todos os jogos de forma evidente, merecida. Que seja a falta de qualidade ou de sorte a concluir uma partida de futebol, e não um árbitro.

Não só o Sporting é roubado, como os seus adversários, sempre os mesmos, eternas personagens em sórdidas escutas telefónicas, são empurrados para a vitória, ou então contra a derrota. É uma espécie de sanduíche do apito: roubar o rival e ajudar o que pede, o que exige a ajuda. Numa jornada, os árbitros “comercializam” 6 pontos, 3 pontos a favor do clube corrupto, que neste país se identifica através de dois clubes, os vermelhos sujos e os azuis bafientos, e 3 pontos sonegados ao rival, o verde honesto.

Os árbitros portugueses, ralé de apito, transformam 3 pontos em 1, uma vitória numa derrota, uma derrota num empate (por falta de tempo, senão…), um golo limpo num fora de jogo, uma entrada grosseira num lance comum, etc.

21 de agosto de 2011

Alguém que dê um mapa ao Domingos

Sucintamente: um treinador que faz duas substituições, ao mesmo tempo, aos 30 minutos de jogo, sem motivos estranhos ao normal desenrolar de um jogo de futebol, como expulsões ou lesões, não sabe muito bem o que pretende da equipa – como explicar a presença de Djálo no onze inicial? Ou então mais grave, como explicar a presença de Izmailov no banco?

Escrevei mais amanhã, porque, chegado há breves momentos a Sintra, a tristeza e agastamento dominam-me.

20 de agosto de 2011

Sportinguistas, toca a marchar contra os vis deste desporto!!

Toda a corja que identifica a arbitragem portuguesa se encontra unida contra o mais justo e honesto dos clubes portugueses, o Sporting Clube de Portugal, clube que em momento algum procurou beneficiar ilegalmente de ajudas de arbitragem. Clube que não marca presença central em escutas nojentas, em pedidos de favores, em encomendas de prostitutas ou ofertas de chocolates ou móveis.

É compreensível que a infame arbitragem portuguesa apenas se preste a defrontar o Sporting Clube de Portugal, instituição que nada lhes oferece, ou ofereceu ou oferecerá, em troca de determinados favores – eliminar golos limpos do Sporting, por exemplo, ou congeminar penalties, muitos, para que a vitória surja mais facilmente, entre vários outros casos tão básicos e recorrentes. Defrontar o Benfica ou o Porto, nem pensar, claro, porque fazê-lo, além de ser uma atitude honesta, o que quem apita o futebol português não é nem jamais será, seria atacar a mão que muito lhes oferece todos os anos: prostitutas, chocolates Marca Continente, aquela última versão de estante comercializada na IKEA.

Mas não é este o único grupo profissional que, não sendo suficiente indrominar os resultados que envolvem o grandioso Sporting Clube de Portugal, também agora parecem querer ir mais longe, levar a afronta para outro nível. Também alguns jornalistas começam a insurgir-se contra o Sporting escrevendo “artigos” exigindo, veja-se o desplante destes miseráveis, um pedido de desculpas ao presidente do Sporting Clube de Portugal, para bem ou para o mal o máximo representante da mais vitoriosa instituição desportiva de Portugal – só um grupo de adeptos tem legitimidade ou autorização para criticar o presidente do Sporting: os Sportinguistas, sócios ou adeptos. Os outros devem condenar-se ao silêncio.

Este homem, que mensalmente recebe um valor monetário porque se considera jornalista, quando na realidade é um vomitador de anti-Sportinguismo, e que tem um nariz que se assemelha perfeitamente ao túnel do acelerador de partículas do CERN, é o primeiro a dar a cara em favor do Anti-Sportinguismo de que muitos auto-intitulados “jornalistas” defendem e exprimem diariamente.

Eu entendo-vos, jornalistas reles deste país. Eu compreendo a frustração que define e molda as vossas vidas vazias, infelizes, a forma como chegam a casa e choram incessantemente na cama, no sofá, ou então sentados na sanita a defecarem o lampião ou o tripeiro que existe dentro de vós, que vos identifica claramente como seres inferiores. Nem todos podem admitir viver sob a luz mágica do Sportinguismo.

Começou a guerra! Todos unidos! Iremos onde for preciso para calar definitivamente este grupo soez de indivíduos!

Podemos, nós, Sportinguistas, não estar de acordo em relação ao presidente, ao Postiga, ao Djálo, ao Fundo de Jogadores, mas somos todos parte, e ainda bem que assim o é, da família Sportinguista!

Pelo Sporting, Sempre! Não é momento de vacilar, de timidez, mas de lutar bravamente pelo Sporting, pois o clube, o nosso adorado clube, merece-o!

17 de agosto de 2011

Não é preciso escrever muito, mas esta seria a melhor prenda:

: vender Hélder Postiga.

Não marca golos; falha oportunidades que aos olhos do comum parecem escandalosas e aos corações parecem paralisantes; prejudica, por motivos relacionados com a sua vadiagem pelo campo, os restantes elementos da nossa equipa.

Aspectos que o conotam como um avançado imerecedor de uma posição, mais ainda tão tida em conta por todos os treinadores dos últimos anos, tão importante como é a de um avançado. Todos os campeonatos conquistados pelo nosso clube identificam-se por um aspecto comum: um avançado goleador. Acosta, o Matador, muito bem auxiliado por Ayew; Mário Jardel, avançado prolífico em número de golos, auxiliado por Marius Niculae.

Esforço, uma característica que não peca na forma de jogar de Postiga, por si só, não chega. Um clube contrata um avançado para este marcar golos. Postiga não marca golos. Inegável. Deixemos o sacrifício para as posições mais condizentes, como a do médio-centro. Nesse aspecto, o de deixar em campo tudo o que é humana e fisicamente plausível, o Sporting tem, graças a Deus (Peyroteo), um “mártir”: Rinaudo. No que a sacrifício e vontade de ganhar dizem respeito, estamos bem servidos, excelentemente bem servidos, deve-se dizer. Rinaudo, jogador não central neste meu tópico, é, de longe, o melhor médio-defensivo deste campeonato.

Se Postiga for vendido ao Besikstas, algo que eu desejo muito (sempre que é possível a venda de Postiga, vejam, sinto-me tão ansioso quanto naqueles momentos em que o Sporting avança em campo num rácio de 4 jogadores nossos para 2 do adversário – lentos, ainda por cima, e a coxear por força de um lance anterior -, ficando apenas na dúvida quem irá empurrar a dita lá para dentro), e marcar por terras turcas muitos, muitos golos, mantenho a minha opinião: ele no Sporting não marca golos, falha-os, pelo que, presentemente, não serve os interesses do clube.

Se assim for, se os deuses nos agraciarem com uma transferência, adeus, boa sorte, e vê se marcas muitos golos por Portugal, uma ocorrência que eu estranho e que, porque não marcas qualquer golo pelo Sporting, nos jogos que interessam, por vezes me consterna.

Se não fores vendido, a conclusão que me parece mais lógica, bem, força nisso…mas no banco. Carvalhal, o gatilho deste interesse do Besiktas, sê nosso amigo, amigo dos milhões que desesperam semanalmente, e leva este portento do futebol para a Turquia.

Como Sportinguista que sou, tenho suprema certeza de que o futebol turco precisa de um jogador como o Postiga. Precisam!!

14 de agosto de 2011

Os três rivais do Sporting: APAF, Porto e Benfica

No passado Sábado, num estádio de Alvalade bem composto e ávido de apoiar a equipa do Sporting Clube de Portugal, a ladroagem apoderou-se de um jogo que o Sporting dominava evidentemente, sabotando as oportunidades de o Sporting conquistar os, analisando a qualidade demonstrada durante a partida, merecidos 3 pontos – não é de surpreender que o fiscal de linha ladrão é o mesmo do miserável jogo da final da Taça da Liga. Sim, precisamente o tal no qual a arbitragem sentiu a necessidade de criar uma grande penalidade. São sempre as mesmas personagens. Uma questão, apenas por curiosidade: existe na Europa um país que conhece tão bem os seus árbitros e auxiliares como Portugal?

Como Sportinguista orgulhoso, portanto adepto de um clube que rejeita conquistar títulos com ajudas de terceiros, e aqui domina a sempre corrupta arbitragem portuguesa, super-poder do futebol português que permanece em evidência ao empurrar determinados clubes para a vitória e outros para a derrota, é verdade que um jogador do Sporting devia ter sido admoestado com o cartão vermelho, Jeffrén, após uma entrada muito dura sobre um jogador do Olhanense. Sportinguista é um adepto que vê a verdade, fala a a verdade, defende a verdade.

No entanto, esquecendo pormenores de índole táctica, que são importantes, é verdade, porque entrar em campo com Djálo e Hélder Postiga é forçar a equipa a jogar com apenas 9 jogadores, quando do outro lado se prevê defrontar um conjunto de, não 11 jogadores, como mandam as regras deste desporto, mas 14, o que torna ainda mais penosa a missão do nosso Sporting, a arbitragem, cujo trio foi liderado por Carlos Xistra, apoderou-se do jogo e eliminou um golo ao Sporting Clube de Portugal, mais grave ainda sabendo que esse mesmo golo seria atribuído a Hélder Postiga, avançado(?) que luta por conseguir, com a camisola do nosso, enfiar a bola dentro da baliza.

Não se percebe também como é que Carlos Xistra não expulsa um jogador do Olhanense após este barbaramente pontapear Diego Rubio, lance que ocorreu a poucos metros do árbitro, aos 83 minutos, quase 10 minutos após o Sporting, e merecidamente, empatar a partida.

Um dia antes deste jogo, e em situação transversalmente contrária, o Benfica aponta o seu primeiro golo em fora-de-jogo. Ou seja, e para concluir, porque escrever sobre estes aspectos nojentos do futebol português ameaça-se tornar um exercício regular, dado que o Sporting é a principal vítima de uma máfia liderada por Benfica e Porto, com ambos os seus presidentes apanhados em escutas pouco abonatórias a uma postura íntegra que deve ser assumida por instituições desportivas de dimensão considerável, o seguinte aconteceu: o Benfica inicia o campeonato com 1 ponto graças à ajuda do fiscal, enquanto que ao Sporting são rapinados 2 pontos porque o fiscal de linha da nossa partida não permitiu que um golo perfeitamente legal acontecesse.

E hoje, veja-se a “surpresa”, o Porto derrota o Guimarães com um penalty duvidoso assinalado aos 46 minutos da primeira parte, isto é, 1 minuto para lá do tempo regulamentar. O árbitro, eterno pulha, foi Olegário Benquerença, rosto conhecido dos Sportinguistas. Árbitro tão incompetente que o seu último nome ameaça poder tornar-se num adjectivo: “benquerençar” os jogos.

Conclusão desta triste, mas inteiramente expectável, história: o Benfica tem 1 ponto quando devia ter 0; o Sporting tem 1 ponto quando devia ter 3; e o Porto tem três pontos quando devia ter 1. Grande prejudicado: o Sporting Clube de Portugal, o normal alvo.

Sinceramente, admito não saber o que pode o Sporting fazer para que esta bandalheira se dê por terminada. Nesse dia, que por mim será encarado como uma festa, o Sporting entrará em campo com as mesmas possibilidades de um qualquer concorrente seu. Por enquanto, é complicado vislumbrar esse dia, que tarda em acontecer.

No ano passado, importa referir o paralelo de acontecimentos entre o começo desta época e o da época passada, também o Porto necessitou de uma ajuda para derrotar a Naval. Enquanto a arbitragem prestava a este nojento clube a ajuda que ele necessitava para conquistar os 3 pontos e iniciar o campeonato da melhor maneira, Sporting era derrotado pelo Paços de Ferreira, injustamente, num estádio da Mata Real recheado de Sportinguistas fervorosos, numa enchente de adeptos do clube visitante que o presidente do Paços admitiu ter sido “a melhor da história do Paços de Ferreira”.

Esta época encontra-se já minada, pois a classificação inicia-se adulterada. Há algumas épocas, sabemo-lo, o Sporting ficou a um miserável ponto de distância do Porto, num campeonato que nos foi surripiado devido a uma mão de um jogador adversário. O árbitro dessa partida não viu o lance. O Sporting, na altura empenhadamente na luta pelo título, perdeu o jogo. Ilegalmente!

Todos os pontos são importantes, mais ainda os que se conquistam em jogos que o Sporting deve obrigatoriamente vencer: em casa, frente a adversários manifestamente inferiores. Nesta partida, mesmo reconhecendo que o onze-inicial continha dois jogadores banais em produção (Djálo e Postiga) e um deslocado tacticamente (André Santos), o Sporting criou suficientes oportunidades para derrotar o adversário. Não só as criou, como as efectivou, mas o bando corrupto tratou, porque assim lhes incumbiram de o fazer acontecer, de a eliminar.

O Sporting Clube de Portugal defronta três terríveis, corruptos adversários, e estes operam numa espécie de Trio da Vergonha: APAF-Benfica-Porto. Cada um simboliza a face negra do futebol português, há anos viciado nos bastidores.

A tarefa, a de posicionar o clube no primeiro lugar da classificação do campeonato, afigura-se complicada, como um caminhar numa daquelas pontes muito finas e velhas, mas o Sportinguista não deve nem pode desistir. Em Aveiro, para a próxima jornada, marquemos presença: cachecol verde-e-branco, bandeiras, vozes prontas a gritar o nome do Maior. Não podemos desistir. O Sporting, atacado por quem que lhe quer mal, precisa de um Sportinguista disposto a dar a cara, o corpo pelo clube. Se se der por derrotado, se pensar que o Sporting não irá conseguir lutar consistentemente pelo título, o Sportinguista concede a outros o que estes desejam e lutam por fazer ocorrer: eliminar-nos, tornar menor a nossa, para sempre assim será definida, gigantesca grandeza, passe a redundância.

Aos directores do Sporting, principalmente à figura Luís Duque, ele um conhecedor dos meandros rascos deste futebol, exige-se força e persistência. A arbitragem é inimiga do Sporting, é uma rival do Sporting, a sua maldade e tendência para manipular são tão presentes no campeonato quanto um clube qualquer, e é com estas definições no bloco de notas que o Sporting deve actuar.

Mais momentos destes, de uma arbitragem que teima em deixar em campo um pouco do seu vómito de apito, acontecerão, infelizmente.

Em frente, Sporting Clube de Portugal! Contra tudo e contra todos: nunca se ponderou que esta famosa frase fosse tão real!

12 de agosto de 2011

Dedicatórias após o primeiro jogo do campeonato nacional 2011/2012

Bem, iniciou-se hoje a edição 2011/2012 do campeonato nacional.

Após o resultado registado, um empate a 2 bolas, seguem-se as presentes dedicatórias:

Ao Jornal A Bola, ao João Querido Manhã e a todos os jornalistas lampionácios da TVI, à SIC, à RTP, ao refugo do jornalismo português que marca presença na RTP N, aquele semi-canal semi-profissional chamado TVI 24 e ao programa amador “Mais Futebol”, ao não muito importante elemento dos Gato Fedorento que escreve no Jornal Record, ao cronista/hermafrodita Leonor Pinhão, etc.

Desculpas, teorias, frases de motivação retiradas de livros, elogios ao Nolito, entrevistas de engrandecimento, por favor enviar para: redacção@abola.pt (até às 01h00 de hoje, por motivos relacionados com o envio do jornal para as tipografias).

Amanhã, irmãs e irmãos Sportinguistas, todos a Alvalade, a casa de todos nós, a casa do Sporting Clube de Portugal.

Comecemos o campeonato dignamente e à Sporting: vencendo!

11 de agosto de 2011

Duas imagens e um sinal

=

Domingos, não delineies qualquer onze-inicial que não inclua o rapazito, de uns fantásticos 18 anos, se faz favor.

5 de agosto de 2011

SCP vs Málaga

Sobre o jogo propriamente dito, sobre incidências da partida, a parte menos presente neste meu curto registo, o Sporting perdeu principalmente por culpa própria, porque esteve tão inexistente em campo quanto frente ao Valência, e de novo o sector defensivo merece as mais ferozes críticas, porque se demonstra incapaz de cumprir o que se lhe pede: pressionar, ter noção da forma como a equipa adversária joga. Não o faz, pelo oposto!

O Málaga, recente entrada no clube dos milionários, merece que um apontamento lhe seja feito, e é positivo: entrou em campo com uma missão definida previamente. Cumpriu-a, e assim nos venceu, apesar de no plantel ter várias individualidades cuja qualidade pode desvirtuar alguns princípios de jogo.

Não se engana quem refere, como eu, que João Pereira é tão mau a defender quanto Evaldo. E vê-lo de braçadeira vestida é um ultraje. Para o Sporting, acima de tudo.

Escreverei um pouco mais sobre a táctica do Sporting amanhã, ou então depois, e parece-me que apenas será depois, muito depois, mas não existe muito a escrever sobre o esquema de jogo do presente, pois a equipa do Sporting, desde a jogo frente ao Valência, anda a vagabundear pelo campo, perdida, sem objectivo táctico qualquer, em total contraponto ao que produziu frente à Juventus. Se é 4-4-2, 4-3-3, não interessa, porque o que realmente interessa e faz vencer partida não se encontra na mente dos jogadores: as rotinas de jogo.

Ò Domingos, não te falta matéria-prima, pelo que não inventes (ficaste tão horrorizado perante a prestação defensiva da equipa frente ao Valência, péssima e a permitir total liberdade de movimentos ao adversário, que não só recuaste os defesas, o que é natural, principalmente os centrais, como recuaste também os extremos, e aí amputas seriamente a oportunidade de o Sporting sair a jogar de forma rápida – o nosso avançado-centro, que no quadro táctico pode de facto sê-lo, é na verdade um médio-centro ofensivo, uma posição que, no meu entender, deve ficar preenchida por Matías, um jogador que Domingos não pode permitir-se a negligenciar).

Por exemplo: os extremos do SCP não são de facto extremos, são médios, cada um no seu respectivo lado, puros. O avançado-centro, e acontece tanto com Postiga como com Ricky, anda um pouco por todo o lado. É uma espécie de hippie táctico: anda por todo o lado e fode tudo.

Neste jogo, registo os seguintes aspectos:

- Rubio é o nosso melhor atacante presentemente;

- Carrillo é bem melhor do que eu pensava (raramente ficou a perder no um para um), e não tinha dele uma ideia má;

- Não consigo formular uma opinião, mesmo que deveras breve, sobre a prestação de Diego Capel, cujas capacidades me merecem os mais sinceros elogios, porque este não recebe bolas;

- João Pereira e Evaldo não sabem defender, e o último nem atacar sabe, pelo que a nossa equipa entra a jogar com 10 (não sei se espancar alguém ou se rir quando vislumbro o Evaldo perdido por entre os defesas-centrais, isto quanto um qualquer extremo do adversário penetra pelo lado esquerdo) – patético tacticamente;

- Patrício não tem voz de comando, aos defesas pouco ou nada interessa do que o Patrício lhes diz;

- O meio campo, no que concerne a dinâmicas e rotinas de jogo, não sabe o que anda a fazer em campo;

- Luís Duque é um sujeito tão roliço, para ser simpático, que é o único rosto facilmente identificável;

- Como se tratou de um pedido do próprio Domingos e como transitou do Braga para o Sporting, o único nome digno do clube no sector defensivo é o peruano Rodriguez, mas também este tem os seus momentos menos elogiosos;

- Postiga não só joga mal, como parece regredir qualitativamente ano após ano, prejudicando toda a manobra atacante da equipa.

- André Santos é um jogador estéril criativamente, pelo que não adiciona nada a esta equipa, ao onze inicial, e defensivamente fica a perder para Rinaudo;

- Não fizemos o suficiente, o necessário, o exigível, nem sequer perto, para vencermos a partida ou disputarmos o jogo meritoriamente, mas o árbitro rapinou-nos uma grande penalidade óbvia, ali à frente dele…dos seus olhos espanhóis;

Dios Mio, mete mão nessa equipa, Domingos!

Eu continuo a acreditar neste equipa, continuo a crer que a mesma tem qualidade suficiente para vencer o campeonato nacional, mas sei que precisamos primeiro de uma equipa, de um conjunto de rotinas que permitam consolidar o onze inicial, e essa não a temos, por enquanto.

O pedido que se encontra visível perto da assinatura deste site permanece intocável: Sportinguistas, para o Estádio!

4 de agosto de 2011

O Sporting Clube de Portugal e a CMVM

Considerei estranha, muito mesmo, a forma congruente – em Portugal, desculpem-me os mais insatisfeitos com quem crítica o que existe a criticar, é deveras incomum um visualizar uma instituição que actue conforme a sua missão - como a CMVM, entidade reguladora a quem se exige escrupuloso cumprimento das normas vigentes e actuação imparcial, actuou perante uma SAD cuja sede se encontra geograficamente muito próxima da sede da Sporting, SAD. E tenho em consideração o facto de ter sido exterior a principal forma de protesto, pois ninguém minimamente são acreditaria nos termos definidores do negócio do guarda-redes Roberto, que muitas saudades deixará em Portugal.

ontem escrevi, mas apenas depois de elogiar o soberbo jogador que o Sporting recentemente adquiriu para reforçar o seu já muito interessante plantel, um pouco sobre os contornos, dúbios, do negócio Roberto. A CMVM apenas requereu mais informações depois do clamor de estupefacção, como se todos os interessados em futebol estivessem alcoolizados perante tão surpreendente negócio, deixar de dominar o panorama do debate desportivo. Um negócio tão estranho, ou então imensamente mais, e para estabelecer um paralelo, quanto a justificação jornalística de atribuir a um ex-jogador do Barcelona B tantas capas, tanta atenção, ele que aos olhos dos colaboradores da publicação é um espécie de Mecenas – qualquer coisa no sentido de “o não-sei-quantos é o Deus e o Nolito é o seu profeta”. O negócio Roberto não se definiu unicamente por uma questão de reafirmação de determinados aspectos de um negócio, mas de uma total alteração do mesmo. Um novo interveniente foi dado a conhecer, portanto logo aí identificando que o negócio inicialmente divulgado era uma mentira. O valor do negócio adquirido pela instituição inicialmente divulgada (o clube espanhol), afinal, não era bem aquele divulgado previamente. O desvio era “apenas” de aproximadamente 8,500 milhões de euros. Um pouco pérfido se sabermos que o valor total é de 8,600 milhões de euros. Poucos euros, nada de grave. Cêntimos. Aquelas moedinhas escuras que deixam aquele odor estranho nos dedos depois de as tocarmos.

Concernente à relação entre a Sporting, SAD e a CMVM, não existe muito a escrever sobre a forma como esta entidade reguladora tem actuado, mal e sectariamente, talvez aproveitando a fraqueza na liderança da empresa em questão (Sporting, SAD). É muito fácil, ou então não levanta considerável mediatização, simular cumprir as funções incumbidas perante uma empresa sem importância considerável, não por naturalidade do estatuto mas por péssimo momento então vivido.

Demasiado escrupulosa, a CMVM? Não, pois a importância do sector em questão assim o exige – muitos milhões de euros. Mesquinha? Sim, claro, e crer em contrária opinião é um atestado de insanidade. Chamem quem de função e atirem o tal para o Asilo.

Que não se sintam mal-tratados, pois também vós, querida CMVM e colaboradores, estão convidados para a festa Sportinguista, assim o espero, que se realizará no final da época que dentro de dias começará oficialmente.

Beijinhos e abraços,

um dos 49.000 presentes frente ao Valência.

ps – a CMVM, por acaso, não querendo eu perturbar o seu funcionamento, digamos, normal, procurou indagar sobre o delator que a FC Porto, SAD. tinha na Sporting, SAD?

3 de agosto de 2011

Mais um artista!

Contratando mais um, depois de Diego Capel, virtuoso para o nosso plantel, cada vez é mais lógica a crença de que a equipa edição 2011/2012 do Sporting Clube de Portugal nos pode oferecer o tão apetecido título nacional. A defesa parece ser o sector menos bom da equipa (atenção ao jogo de palavras: “menos bom” não é igual a “mais fraco”), o meio-campo, na minha humilde opinião, do Sporting é o mais forte do campeonato nacional. As alas, que contam com Jeffrén como última adição, são muito poderosas. Clamávamos insistentemente pelo tal jogador “abre-latas”, e fomos presentados não com um, Diego Capel, mas com dois, e ambos excelentes jogadores.

Atenção: Jeffrén não era da equipa B do Barcelona, como o tal jogador que é tratado por um ignóbil jornal desportivo português, o bonifrate em formato papel do clube vermelho, como uma dádiva do Deus do Futebol (para mim, esse Deus é Peyroteo, já agora, o melhor dos melhores, o mais letal avançado da história do futebol português, de longe). Era um elemento consistente do principal plantel do Barcelona, o actual campeão espanhol (que mediocrizou a equipa de Mourinho) e europeu (varrendo o Manchester United num final cujo vencedor sempre se conheceu antes do devido tempo, por força da superior qualidade de jogo). Sim, compreensível o facto de ele não ser titular, mas torna-se complicado garantir esse estatuto numa frente de ataque que conta com Messi, David Villa e Pedro Rodriguez.

Quando qualquer um dos muitos defesas do campeonato nacional defrontarem Capel ou Jeffren, e outros haverão no plantel do nosso clube capazes de fazer desesperar os adversários, não vale chorar. Não vale fazer queixinhas junto do árbitro, mesmo sabendo que o corrupto com o apito se encontra em campo com o mesmo objectivo de qualquer adversário do Sporting: derrotar quem veste a bela Verde-e-Branca. Simulem encontrarem-se indispostos, talvez a massa do jantar tenha caído mal, não sei.

O jogo frente ao Valência não correu bem, mas o belo aconteceu: quase 50.000 pessoas presentes. Para um clube dado por muitos como defunto, esses lorpas que nunca souberam esconder o ódio que sentem por esta magnífica instituição desportiva, o Sporting Clube de Portugal tem na sua massa adepta a sua maior força.

Aconteça o que acontecer no vindouro torneio em Espanha, façamos o favor de marcar presença no jogo frente ao Olhanense. Pelo menos 40.000 almas leoninas, 40.000 Leões!

Exercício criativo da semana: vender um jogador por 8,6 milhões de euros – com direito a capa! – a um clube espanhol – falido - que garante apenas pagar quase 90 mil euros por esse mesmo jogador, depois, mas apenas porque a pressão se materializou após um comunicado, mesclando no negócio uma “empresa espanhola”. A contabilidade criativa sempre foi uma particularidade muito forte para os conspurcados lados avermelhados. A instituição reguladora, não muito habitual estar atenta a esta empresa vermelha, estranhou, e difícil seria não o fazer. Em termos financeiros, o activo é tóxico, comprovou-o, para nossa felicidade, várias vezes na época transacta, tornando-se manifesta essa definição, mas foi alienada como se garantisse níveis de rentabilidade jamais vistos.

A entidade reguladora pediu esclarecimentos, portanto. A empresa que vendeu o dito activo não fez, inicialmente, qualquer menção, violando claramente as normas que regem as comunicações em questão, preferindo depois “esclarecer”. O esclarecimento, coisa pequena para os avermelhados, coisa insignificante, visava o seguinte: informar que o clube comprador, que no dia anterior era o único interveniente em todo o processo, apenas seria parte em cerca de 90 mil euros do valor total do negócio. Dia 1: 100% dos surpreendentes 8,6 milhões de euros. Dia 2: 1,05% dos 8,6 milhões de euros.

Hino à transparência. Corrupção? Onde?! Que falta de educação, que rudeza, sequer ponderar tal cenário!